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Enquanto no Brasil, bancos tradicionais ainda olham o mercado e consumidor digital com certa distância. E algumas destas empresas já dão os primeiros passos a mudanças.

Durante visitas ao Vale do Silício, onde realizamos missões de negócios (foram 09 em 2 anos), tivemos oportunidade de conhecer algumas iniciativas brasileiras em solo americano, dentre elas, o Banco do Brasil, Banco Original (que pertence ao JBS), que tem representantes fixos na aceleradora de Startups Plug And Play Tech, tida como uma das mais tradicionais daquela região. Mais recentemente, levamos 32 executivos da cooperativa de crédito Sicredi do Estado do Rio Grande do Sul para visitar várias empresas no Vale do Silício.

Em San Francisco, temos iniciativas como o Capital One, um banco que em vez de ter uma agência bancária como geralmente conhecemos aqui no Brasil, oferece a qualquer pessoa um espaço gratuito no formato co-working com estrutura, internet  onde você pode agendar reuniões sem ser cliente da instituição financeira. O objetivo deste modelo é aproximar as pessoas e como consequência, deixar a disposição os serviços bancários.

Desta forma, empresas brasileiras estão começando a direcionar sua atenção não mais somente quanto ao investimento em tecnologia e sim como os comportamentos dos usuários e clientes tem sido afetados devido as novas formas de se consumir produtos e serviços bancários. Foi seguindo este pensamento que o Bradesco, durante Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (Ciab) que ocorre anualmente, aproveitou para anunciar o Bradesco Next, Simplificando muito, é um aplicativo. Porém, o executivo é o primeiro a chamar a atenção para a guinada na estratégia. Para explicar, ele compara a prestação de serviços bancários com táxis. “Até agora nós vínhamos produzindo algo como o 99Taxis, um aplicativo para tornar o que já existe mais eficiente.

Segundo matéria publicada no Portal da revista Isto é Dinheiro – clique aqui, Maurício Machado de Minas, vice-presidente do Bradesco responsável pela área de tecnologia diz que – “Agora, estamos lançando um Uber, algo que será disruptivo para nosso modelo de negócios.” Isso decorre da mudança na clientela. Bancos como Bradesco, Banco do Brasil e Itaú, já contabilizam mais de 70% de suas transações são feitas de computadores e celulares. No entanto, nos últimos cinco anos, o uso por meio do celular cresceu exponencialmente. Dos 10% a 20% em 2012, as transações móveis já se aproximam dos 50%. E Machado de Minas não se acanha em considerar essa mudança um risco.

“A geração mais jovem é hiperconectada, e já resolve boa parte de sua vida pelo celular”, diz. “Esse cliente já se alimenta usando um aplicativo de comida, se desloca usando um Uber, e tem baixíssima lealdade às marcas.” Ou seja, não é preciso muito para que esse jovem, estudante ou no início de sua vida profissional, troque o aplicativo sério do Bradesco – ou de qualquer outro banco – pelo serviço mais ágil, barato e descolado de uma fintech. Para combater essa ameaça, os bancos estão pensando e agindo como fintechs.

Matérias como esta da Isto é Dinheiro só vem reafirmar que a transformação vem para micro, pequenas e grandes empresas. Se por um lado, empresas pequenas sofrem pela falta de capital para ser investido em tecnologia, as gigantes sofrem por fazer movimentos lentos, afinal, mudar uma estratégia em uma gigante do mercado é muito mais complicado e um pequeno erro em seu novo direcionamento, pode trazer um grande prejuízo.

O questionamento a ser feito é: – Como utilizar estas inovações a favor do seu negócio. Como devo transformar algo negativo em positivo e sair na frente dos meus concorrentes independente do ramo de atividade?

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André Bianchi

Linkedin: br.linkedin.com/in/andrebianchi10
Facebook: https://www.facebook.com/andre.bianchi.92
CEO e Diretor de Missões Internacionais ao Vale do Silício BWi Participações (desde 2013) (www.bwiparticipacoes.com.br)

Sócio e Conselheiro Grupo GV8 (Desde 2006) (www.gv8.com.br)

Presidente ABRADi-ISP (2013-2015),
Diretor Comitê Empreendedorismo ABRADi Nacional ( 2015-2016)
Investidor: IEV Digital, Terere House, Fraternal Shop, PPt Slides e Certificadora Digital Gigatron Bauru
Membro Banca de Investidores Acelera Startup – FIESP ( 4ª e 5ª Edição)

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