Os proprietários da estação Michigan Central Station, de 105 anos, em Detroit, nos Estados Unidos, anunciaram em 11 de junho que venderam a estação para a Ford redesenvolver.
O bilionário Manuel “Matty” Moroun, que comprou o prédio na década de 1990, também é dono da Ponte Ambassador Bridge, que liga Detroit a Windsor, Ontário.
A ideia é transformar a estação centenária em um centro de pesquisa e tecnologia.
A reforma tem dado margem à interpretação de que o novo espaço que será composto por startups, centros de estudo e empresas competirá com o Vale do Silício.
O anúncio foi feito em frente à estação de 18 andares, com 18 mil metros quadrados, fechada em 1988.
A Estação Central de Michigan serviu como principal centro de passageiros da cidade quando foi inaugurada em 1913.
Mas a estação de trem e a torre de escritórios de 18 andares estão vazias e sem uso desde 1988.
O último trem deixou a Estação Central de Michigan há 30 anos e permanece vago desde então.
O prédio que uma vez lidou com todo o tráfego ferroviário de passageiros de Detroit fechou.
Isso aconteceu devido a um declínio no número de viagens.
E assumiu uma nova vida nos anos subsequentes como um destino para exploradores urbanos, desabrigados e catadores.
Agora, um projeto de restauração maciça fará do prédio uma parte do planejamento da Ford.
De acordo com informações divulgadas pela Fox News, a Ford planeja divulgar detalhes do do projeto.
Recentemente, começou a transferir cerca de 200 membros de suas equipes de negócios de veículos elétricos e autônomos para uma antiga fábrica reformada perto da estação de trem.
A expectativa é que, juntamente com seus parceiros, haja trabalhos em:
- veículos autônomos e elétricos
- projetar serviços e soluções de mobilidade urbana
- desenvolver incluam veículos inteligentes, conectados, estradas, estacionamento e transporte público.
O restante do espaço será utilizado para ambientes residenciais, comerciais e comunitários.
Em 19 de junho de 2018, Bill Ford Jr, presidente executivo da Ford Motor Co se pronunciou sobre o que a Ford pretende fazer com o prédio desocupado.
A data marcou a confirmação pública oficial da Ford de que de fato havia comprado o prédio com planos de renovar o marco de 18 andares até 2022.
O objetivo de ancorar um novo campus de Corktown para suas equipes de mobilidade, autonomia e eletrificação voltadas para o futuro foi reforçado.
Os planos da Ford podem significar a primeira expansão real de grandes investimentos privados fora do centro da cidade ou do centro de Detroit.
O campus de Corktown, prevê 2.500 funcionários da Ford trabalhando na área até 2022, além de 2.500 funcionários de outras empresas.
O lobby da estação abrigará espaços públicos de reunião, restaurantes, varejo e mercados.
Para a Ford, o investimento em Corktown é um investimento no futuro da empresa, que está apostando em veículos autônomos.
Imagens: Reprodução
Fonte: Engadget | Fox News
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